O museu é cadastrado no Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) e é uma referência para a cultura e para a história regional”, frisa Jailson dos Santos. Desde o início de seu funcionamento, o museu já recebeu aproximadamente 6 mil visitantes, segundo o livro de registro.
O Museu de Cultura Sertaneja (MCS) da UERN foi idealizado pelo professor
e pesquisador Gilton Sampaio de Sousa, então diretor do Campus da UERN em Pau
dos Ferros, vinculado ao Grupo de Pesquisa em Memória e Identidade na
Pós-Graduação, que com um grupo de servidores incentivou a criação do museu no
ano de 2012.
CRIAÇÃO
O Museu de Cultura Sertaneja (MCS)
do Campus Avançado de Pau dos Ferros (CAPF) da Universidade do
Estado do Rio Grande do Norte (UERN) foi inaugurado no dia 15 de junho de 2012
e consolidado na instituição por meio da Resolução nº 13/2012 – CONSUNI, de 31
de outubro de 2012, que cria/aprova o Museu de Cultura Sertaneja (MCS) do
CAMEAM/UERN.
O Museu funciona na sala B05, do Bloco
B, térreo, na UERN – Campus de Pau dos Ferros/RN. O público do
MCS consiste em escolas públicas e privadas, instituições de ensino técnico e
superior, comunidade acadêmica do próprio campus da UERN, além
dos visitantes da sociedade civil. Atualmente já recebeu mais de 8.000 (oito
mil) visitantes.
O espaço é dividido em “Cantinho do
Cordel” – onde são expostos diversos cordéis de variadas temáticas e autores;
“Museu Virtual” – ambiente reservado aos visitantes para assistirem entrevistas
e documentários sobre os temas que envolvem a cultura sertaneja, bem como as
pessoas têm acesso à lousa digital que proporciona a interação do visitante com
o mapa e outros objetos virtuais; “Museu da Economia Sertaneja” - que retrata a
economia da região de cada época, de acordo com a temática tratada em cada
exposição e, por fim, o espaço principal em que expomos as peças e as fotos dos
colaboradores.
ACERVO E ATENDIMENTO
O Museu de Cultura Sertaneja possui um
acervo de mais de 200 (duzentas) peças, 87 (oitenta e sete) livros e 780
(setecentos e oitenta) folhetos de cordéis, aproximadamente. Tem também o
acervo virtual que conta com 03 (três) documentários e um total de 50
(cinquenta) entrevistas, sendo 20 (vinte) sobre os engenhos de cana-de-açucar e
casas de farinha – produzidas no ano de 2014, 14 (quatorze) entrevistas sobre
as memórias dos vaqueiros – produzidas no ano de 2016, e 16 (dezesseis) sobre
as memórias da Coluna Prestes, produzidas em 2018. Ressalte-se que todas essas
temáticas e pesquisas têm como ambiente de estudo a região do Alto Oeste
Potiguar. Esse material fica disponibilizado para os visitantes acessarem na
sede do Museu, bem como para os alunos da graduação e pós-graduação utilizarem
como objetos de estudos e pesquisas científicas.
O MCS é o único museu da cidade de Pau
dos Ferros e um dos que tem mais acervo da região do Alto Oeste Potiguar.
Funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h, não atendendo apenas como um
espaço para visitas, mas como “laboratório” para as pesquisas e trabalhos sobre
a cultura sertaneja.
PROJETOS/PROGRAMAS DE
EXTENSÃO E EXPOSIÇÕES
Desde 2012, ano da sua fundação, o MCS
realiza exposições, oficinas, minicursos e eventos em parceria com os
projetos/programas de extensão que são coordenados por professores e compostos
por alunos e técnicos da UERN.
O Museu atua diretamente com o Programa
de Extensão Raízes da Cultura Sertaneja (PROCULT), desde o ano de 2014. O
PROCULT é um programa vinculado ao Departamento de Letras Vernáculas e que atua
em parceria com o Museu, pesquisando e atendendo a sociedade. O programa
iniciará a sua sexta edição em 2020, junto com o Museu, e terá como temática
norteadora de suas ações a “Cultura e resistência: memórias de comunidades
quilombolas e outras comunidades negras no Alto Oeste Potiguar”. O seu objetivo
principal é dar continuidade ao desenvolvimento de ações extensionistas que
ampliem o conhecimento, o acesso e a valorização do patrimônio histórico,
cultural, econômico e político do homem do sertão nordestino, trazendo como eixo
as comunidades negras e quilombolas que habitam a região.
O Museu já está em sua V Exposição
Temática.
FONTE – SITE UERN
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